quarta-feira, 29 de maio de 2013

Descriminalização da maconha, por todos os lados


Parece piada de 1º de abril, mas é verdade. O coletivo Marcha da Maconha organizou um ato onde foi realizado "distribuição gratuita de drogas", como álcool e cigarro, em protesto ao Projeto de Lei 7663/10. Os usuários reclamam que a lei é um retrocesso, pois há propostas para criar um cadastro de usuários, aumentar a pena para pequenos traficantes (e é aí que a maioria dos nóias que protestaram entram) e decretar a polêmica internação compulsória de dependentes, que reforça o antigo modelo manicomial.
A ação aconteceu em pleno dia útil, às 16h20, no viaduto do Chá, centro de São Paulo.
Quem gosta de maconha, spray de pimenta e borrachada nas costas foi um prato cheio, laricas à parte.
Como o nome desse quadro é “Puxando a brasa”, conversamos com pessoas de diferentes realidades e opiniões, abordando o lado de cada um. Veja com qual opinião você mais se identifica: 

O maconheiro afirma que a erva que ele fuma não é maléfico a sua saúde, pois é 100% natural. Além disso, a maconha traz uma sensação de paz, euforia e amplitude da consciência. Diz também que é menos prejudicial à saúde do que o cigarro e o álcool e ninguém tem um argumento cabível para que a droga não seja legalizada. 

O traficante argumenta que mesmo com a liberação da maconha, o tráfico de drogas continuará o mesmo. Ele diz que se houver a legalização para que empresas comercializem o produto, ainda assim os usuários darão preferência para as “bocas de fumo” que venderá a erva por um preço mais baixo por estar livre do pagamento de impostos.

o pai de família que não tem entes queridos envolvidos com drogas geralmente é indiferente ao assunto. Ele acha absurda a legalização de algo que não traz benefícios à saúde de quem consome. Para ele é apenas mais uma manobra do governo lucrar e arrecadar mais impostos.

Por outro lado, o pai de família que tem filhos viciados pensa diferente. A droga não deve ser incentivada, pelo contrário, deve ser combatida. Segundo ele só quem tem problemas com droga na família sabe o quão desesperador é ver uma pessoa que você ama se acabando num caminho quase sempre sem volta. 

O político diz que legalizar a maconha só vai gerar mais impostos que serão insuficientes para atender o número de pessoas que recorrerão à saúde pública vítimas de acidentes, dependência e doenças, além de gerar mais violência doméstica e nas ruas, como as que ocorrem com os alcoólatras. Abrirá mercado para drogas mais pesadas ainda.

A polícia é contra porque muitas ocorrências atendidas por eles são ocasionadas pelas drogas. As pessoas ficam alteradas a ponto de agredir, roubar e até matar seus próprios familiares só para conseguir dinheiro para o consumo. Eles acreditam que com a legalização o número de usuários tende a aumentar e os valores familiares serão cada vez menos levados em conta.

Um funcionário de uma clínica de reabilitação diz ser contra por conviver com pessoas que não tem controle sobre a própria vontade. Diz ainda que só quem presencia diariamente crises de abstinência sabe o quanto é difícil largar o vício.

Um usuário que viveu em outro país onde a erva foi descriminalizada, disse que é favor caso a empresa responsável pela industrialização da maconha aqui no Brasil dê todo o apoio com os custos da reabilitação dos dependentes como é lá fora.

A igreja obviamente é contra, já que a bíblia diz que o nosso corpo é um templo de Deus e como tal devemos cuidar e valorizar mantendo-nos longe das drogas.

Eu Thiago Silver, acho que a legalização se trata de uma faca de dois gumes pelo fato que pra mim, cada um escolhe o que quer fazer com o próprio corpo. Se quiser melhorar, melhore e se quer destruir que destrua. Mas por outro lado ninguém é dono do futuro e eu não gostaria que um filho meu se tornasse usuário e eu não poderia reclamar caso ele usasse algo que é licito.

Já eu, Rodrigo Portuga, sou totalmente contra. Não vejo nenhum lado positivo em qualquer tipo de droga, seja lícita ou não. Curioso é ver que políticos e policiais são contra a legalização. Claro, quem lucra com essa merda são eles próprios. Uns não criam leis que combata, outros fazem vista grossa e aceitam propina de traficante, quando o traficante não é ele próprio.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Vinny, Ainda Existe?!



Quem nunca dançou ou pelo menos ouviu o Hit “Heloísa, Mexe a Cadeira” pode me falar que eu chamarei de mentiroso com o maior prazer.

Esta foi a música que agitou as pistas de dança e as paradas de sucesso no finalzinho dos anos 90, e também a que alavancou o cantor Vinícius Conrado Bonotto, vulgo Vinny ao estrelato.

Mas por onde anda esta figura? Vinny se formou em Filosofia e hoje trabalha compondo jingles para publicidade. O cantor diz que um dia ainda sonha em dar aula dessa matéria de formação superior. Ele diz que mesmo adorando sua carreira hoje, sente falta dos palcos, das tietagens, e essas coisas de famoso, mas que na sente nenhuma de saudades de agendas lotadas para shows.


Hoje, com 46 anos, Vinny curte sua família, é um pai presente na vida de seu único filho e agora ataca de DJ, agitando as pistas de musica eletrônicas nas badaladas noites. Foi o Vinny também, que fez o Hit “Uh, Tiazinha”, musica que marcava as esperadas aparições da personagem mascarada, de pouca roupa e de chicote de na mão, de Suzana Alves, no antigo programa H. A propósito, essa Suzana Alves está merecendo uma matéria neste mesmo quadro aqui.

terça-feira, 21 de maio de 2013

E a Culpa é do Churrasco...




O governo da china, para evitar e diminuir a poluição nas grandes cidades, cogita decretar a proibição de fazer churrasco em áreas urbanas.

A notícia foi dada via Ministério do Meio-Ambiente. Após uma galera de olhos puxados terem que parar no hospital por causa de uma neblina tóxica que cobriu o trecho leste da China, o governo começou a estudar casos para conter a poluição, e cogitam logo a suspensão da arte milenar do churrasco, seja ele caseiro, grego, aqueles da porta de bar, de gado ou gato.

A China possui inúmeras indústrias que usam combustão de carvão e lançam a fumaça na atmosfera, é o país mais populoso do mundo e consequentemente, uma das maiores frotas de automóveis do planeta lançando os resíduos das queimas dos combustíveis. Com tudo isso, a culpa é da carne no espeto? Ah, sai daí governo chinês! Abra os olhos e procure outros meios de diminuir a poluição.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Perdoai as nossas dívidas?




Um acontecimento está incomodando a pequena população da cidade de Vieirópolis, no interior do estado nordestino da Paraíba. O padre Domingos Cleides Claudino, que também sustenta o título de Pároco Regional e também que está com a foto estampada ao lado, está causando o maior alvoroço nas imediações da paróquia.

O padre está usando o serviço de alto-falantes da igreja, que em várias igrejas já substitui o antigo sistema de badalados sinos, para cobrar moradores e fiéis de “sua própria igreja”. Os moradores sentiram-se constrangidos com este tipo de atitude da autoridade da igreja, abriram uma denúncia contra o padre. Na denúncia consta que o padre literalmente dá nome aos bois, e que a cidade toda sabe quem está devendo ou não a igreja.

O padre não faz questão nenhuma em guardar segredo no nome daqueles que estão em débito. A dívida dos moradores para com a igreja é correspondente ao foro da igreja. Foro é um tributo obrigatório cobrado em transações de compra e venda imobiliária, e cerca de 60% dos terrenos dos arredores eram da Igreja Católica. Com isso, o padre faz questão de não deixar o povo se esquecer de que estão em débito com a igreja.

Agora imagina se a moda pega? Daqui a pouco o Padre está anunciando para quem quiser ouvir o nome dos fiéis que não estão pagando o dízimo, ou que a Dona Maria da esquina só vai à igreja para fofocar e para cuidar da vida dos outros, ou que a Vilminha da loja dá uma de santinha, mas que confessou para ele que traiu o marido com a Corporação de Bombeiros da Cidade. Agora só falta ele criar uma página na internet, como o nome de “Pecados da Semana”.

Cada coisa.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Crime Passional




Um cidadão inglês fora de si, totalmente perturbado, que atende pelo nome de Daniel Moran e com apenas 37 anos de idade, teve um ataque de ciúmes e cometeu um ato um tanto quanto inusitado para punir sua querida namoradinha:

Moran Entrou no quarto de sua namorada às quatro horas da madrugada, e começou a agredi-la fisicamente e verbalmente, com palavras que fomos censurados de escrever aqui. Ele a jogou no chão, e quando ia prosseguir com o UFC, notou que o gatinho estava ali. Abordou o pobre bichano que estava dormindo na cama quentinha junto com sua dona, e alveja o animal com seis socos, levando o felino ao óbito.

Pelos meus cálculos e se gatos realmente possuem sete vidas, cada soco exterminou aproximadamente 1,17 vida do bicho. Vale ressaltar que o gato tinha apenas três meses de idade, e teria toda uma vida pela frente, tinha sonhos, sentimentos, um coração. Voltando ao fato, Moran disse que fez tudo isso porque sua namorada, que não teve o nome revelado, se importava mais com o gato do que com ele. A moça foi até a delegacia prestar queixa do ocorrido e fazer o boletim de ocorrências, o caso foi para julgamento e Daniel Moran vai pagar pelo crime com 23 semanas de prisão em Londres.

Agora, chegarei onde eu queria chegar: imagina se a moda pega? Imagina se todo marido, namorado ou afins que estão insatisfeitos e acham que não estão recebendo a atenção que merecem, e acham que outra coisa tem mais valor na vida de sua mulher? Seriam quebrados milhares de cartões de créditos, morreriam mais gatos, cachorros, periquitos, filhos, papagaios, cacatuas, vestidos seriam rasgados e sapatos picotados.

Se fosse ao contrario, carros seriam incendiados, videogames arremessados contra a parede e televisores seriam quebrados nas cabeças dos homens na hora do futebolzinho.

Mas tudo é questão de saber separar e dividir as coisas, para que não ocorram crimes passionais igual o do citado Daniel Moran, descontando seu descontentamento em seres ou coisas que não tem nada a ver com essas desinteligências de casais.

Cada coisa.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Feliciano não me representa! Nem o Wyllys...


Geralmente esse espaço do jornal é dedicado a temas religiosos. No entanto, duas coisas que o povo era acostumado a não discutir, viraram os maiores temas de discussão no nosso país: religião e política.

A cada vez que vejo isso nos noticiários cresce uma convicção na minha cabeça: esse caso Feliciano é jogada política e não defesa de seus ideais religiosos.

Ele e sua corja, a chamada “bancada evangélica” só se preocupa com uma coisa: atrapalhar os projetos da “bancada dos homossexuais” liderada por Jean Wyllys. E vice versa.

Nunca, em nenhum momento eu vi os “evangélicos” se preocupando com o que Jesus realmente espera deles, que é combater a corrupção, a miséria, a violência e a desigualdade que há no nosso país. Eles só se preocupam se Fulano está queimando a rosca, se Ciclano pode se casar com Beltrano e toda essa viadagem.

Eu vi várias pessoas na internet com cartazes dizendo que é isso, aquilo e que Feliciano não os representa. Eu não sou ninguém, sou um zero à esquerda, mas nem Feliciano e nem Wyllys me representa. 

O que acontece é que os cristãos pregam o amor na igreja, mas na política não o praticam. E essa história de convocar a igreja para defender Feliciano é uma grande manobra política. Tanto que mais de 150 líderes religiosos de grande expressão também dizem que Feliciano não os representa.

Os homossexuais também estão errados. Eles não devem desafiar a igreja e provocar os religiosos, assim eles nunca conseguirão alcançar as conquistas que almejam. Essas atitudes não agregam em nada e só atrapalham a sua luta, já que a imensa maioria da população ainda é religiosa.

Por fim, já disse que essa “guerra” na mídia é ruim para os dois lados. Mas pode vir a ser bom, caso a igreja expresse o amor de Deus que ama mesmo quem lhe rejeita. E pode ser ainda melhor se os homossexuais mostrarem a sociedade seu lado amoroso e afetuoso, mostrando a todos que independente de sua opção sexual são filhos de Deus como qualquer outro.

Cristãos, parem de ser tão políticos e se tornem mais cristãos. Essa jogadinha para aumentar a “bancada evangélica” na eleição do ano que vem, não vem sendo conduzida de acordo com o que Cristo nos ensinou.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Os primórdios da Vila São Pedro





A infância nos tempos mais primórdios de Vila São Pedro foi mais do que legal. Minha família foi uma das ultimas a mudar efetivamente para o tal bairro, mas eu frequento aqui desde meus cinco aninhos, quando a Vila não passava de nada e era um bairro sem nome.

Quando algumas famílias já tinha se instalado por aqui, a pivetaiada veio junto. Quando a família do Rodrigo Portuga mudou para a vila (há algum tempo...), ele viu aquele monte de moleque parado, sem fazer nada, e então perguntou: “Vocês não jogam futebol?” A resposta foi: “Não jogamos, e não temos bola!” Foi aí que ele apresentou a arte do futebol para a Vila São Pedro, com uma bola que veio junto no caminhão da mudança, virando o Charles Miller do bairro.

A vila era tão perigosa antes, que quem estudava no período da manhã geralmente tinha que pular um cadáver para ir à escola, sem exagero nenhum da minha parte. Algumas vezes, estávamos brincando de polícia e ladrão, quando ouvíamos barulhos de tiros de verdade. Um perguntava para o outro: “sua arma está carregada? Não? Então corre que é tiroteio!”.

Mesmo com os perigos de antes, era mais fácil dos pais criarem os seus filhos. Apesar de ser meio no estilo velho-oeste, as brincadeiras eram mais saudáveis, não havia muito movimento nas ruas e os pais sabiam com quem os filhos andavam. Obviamente que existiam as drogas, mas não eram banalizadas iguais são hoje, onde os usuários acham bonito que saibam que ele é o bam-bam-bam e que usa uma droguinha, e ainda soltam a fumaça da “erva” na nossa cara. Para mim, não passam de uns retardados.

Mas a vida segue e cada um toma seu rumo, todos cresceram, alguns se reproduziram, outros não conheceram ainda o “método de reprodução”, outros partiram desta para a melhor, vários se casaram, alguns de uma geração depois da nossa já estão contaminados, falando só de carro, moto, Nextel, funk, roupa e tênis de marca e essas outras porcarias futilidades, esquecendo que as melhores coisas da vida o dinheiro não paga.

Já que citei novas gerações, os garotos de hoje em dia, pelo que vejo, jamais descerão a rua de carrinho de rolimã. Nos tempos mais primórdios, por as ruas serem de barro, os carrinhos eram feitos com rodas de triciclos e se transformavam em verdadeiros Off-Road. O tempo passa e as coisas mudam, a única coisa que não muda é que minha rua continua sendo de barro. Acho que ninguém a pavimenta porque virou patrimônio histórico, por tudo que vivemos aqui.

Acabaram-se muitas tradições que eram divididas por épocas no ano, como peão e as bolinhas de gude, por exemplo. Se eu for contar todas as histórias que presenciei ou vivenciei, com certeza dava para escrever uma série com uns 250 livros. Alguns exemplos clássicos são: Um garoto que furava o colchão para jogar bolinha de gude, e a vó dele pensava que era ratos que estavam roendo os colchões.

Hoje vejo esses moleques entojados só falando de videogame, o dia todo na internet. Se quiserem falar um com o outro, mandam SMS ou entram no MSN, mesmo morando na casa do lado. Acho que a pivetaiada que hoje em dia prefere soltar pipa dentro de casa, no ventilador, do que ter a emoção de subir na laje como nos velhos tempos. Eu não soltava pipa não, mas gostava de correr atrás do famoso “mandadão”, pois eu era (e continuo) sendo o mais alto da turma, então tinha vantagem! Pegava a pipa e vendia pra alguém, ou simplesmente trocava por um doce ou uma tubaína. Se você é muito novo, caro leitor, vou explicar: Tubaína é um refrigerante envasado em uma garrafa igual a de cerveja, que é
a bebida mais saborosa do mundo e era a sensação entre a rapaziada, geralmente bebida direta na garrafa e custava por volta de R$0,35.

Vou parar por aqui para não me alongar mais ainda. Empolguei-me escrevendo, até peço leitura para quem teve a paciência de ler até aqui, mas foi apenas um breve, mas bem breve resumo. Tempo bom que não volta! Até entrou um cisco no meu olho quando estava à escrever, porque homem não chora...



terça-feira, 7 de maio de 2013

Um por todos e todos por um, ou cada um por si?





Hoje dispus do meu precioso tempo para falar de trabalhos em equipe. O material mais difícil de trabalhar neste mundo é o ser humano. Se alguma máquina dá pau, chama o Severino da manutenção, se a produção de uma empresa não está do modo adequado, contrata-se uma equipe para parametrizar suas linhas. Agora trabalhar diretamente com o público é uma atividade complicada.

O pobre é uma criatura engraçada: você não precisa aumentar o salário dele, mas dê um carguinho para ele e veja como vira a cabeça da pessoa. Isso mesmo, um pouco de dinheiro a mais no dia 5 não vai fazer a pessoa mudar não, mas muda ela de auxiliar do assistente do ajudante I, para auxiliar do assistente do ajudante II. Tem pessoas que por conta disso desvairam da cabeça e passa a tratar mal os próprios companheiros de trabalho. Às vezes por causa de uma patente mínima que seja, a pessoa já se sente o Silvio Santos dentro do SBT.

Ainda falando de emprego, tem aquelas pessoas que não tem cargo nenhum e mesmo assim se sentem chefes, passando o trabalho dela para você e fica só na dela, coçando o glúteo. Isso acontece também nos trabalhos acadêmicos, onde os folgados integrantes esquecem-se de fazer a parte deles para cobrar a parte dos outros, sentindo-se a ultima bolacha do pacote, o gerentão do negócio, o bam-bam-bam.

Mas não há bicho pessoa mais competitiva do que mulher. Tive a experiência de trabalhar em uma equipe que, além de lidar direto com o público, tinha um grande percentual de mulher. Rolava uma fofocaiada do inferno e a equipe era mais competitiva do que futebol na rua. Como éramos divididos em postos por escalas, a muierada chegava e via a escala uma da outra ao invés da própria, para falar “ela tá num lugar bom e eu num ruim!” Uma vivia de cara virada para a outra. Gentalha...

Enfim, o ruim de trabalhar com o ser humano é porque cada um tem seus egos e vaidades, não dando o braço a torcer e não escutando opiniões alheias. Até hoje conheci pouquíssimas pessoa com espirito de equipe verdadeiro. Já vi muito é leva-e-traz, os falsos humildes e os do tipo jogadores, que se fingem de bonzinhos, mas não mede consequências para subir na vida ou na empresa. Este tipo eh bem perigoso também.

Se fosse falar de todos os tios de pessoas que existem, ao invés de texto, isso ia virar uma enciclopédia. Fica para uma próxima detalhar os tipos de pessoas. Encerro o texto com a frase:

“Trabalhos em grupo, unindo as pessoas desde a época de Caim e Abel!”.

Cada coisa.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Página do Facebook ‘Diário de classe’ vai virar livro

A estudante Isadora Faber, de 13 anos, criou uma página no Facebook chamada “Diário de classe”. Bom, até aí nada de diferente, já que os adolescentes de hoje ficam o dia todo em rede social pedindo para a gente curtir página e foto de biquini.

O que chamou atenção é que em vez dela ficar colocando fotos pelada, ficar colocando versinhos de menininha apaixonada, e coisas do tipo, na página ela colocava tudo aquilo que a incomodava na escola, era uma espécie de “Ah, Sai Daí!” da escola dela.

E rapidamente a página começou a repercutir e os estudantes gostaram da ideia para reclamar da escola. Afinal, reclamar e não fazer nada é especialidade da molecada de hoje. Essa geração de “engenheiros de obra pronta”.

O Fantástico, da Rede Globo, também repercutiu bastante o caso e foi ao encontro da adolescente e da direção da escola, que ficou puta com a atitude da menina.

E essa história legal vai virar livro. Já que a garota ficou famosa desde que começou a denunciar problemas vivenciados na escola pública onde estuda, em Florianópolis.

Isadora disse que ainda não havia pensado em escrever um livro, mas gostou da ideia. Para ela, será mais uma forma de incentivar as pessoas a lutarem por melhorias. Lutar por melhorias sentadas na frente de um computador.

Então você, que está desanimado com a educação no Brasil faça uma página no Facebook e escreva um livro depois. Pode ser que o problema não seja resolvido, mas pelo menos seus cinco minutos de fama estão garantidos!


quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dada a largada para eleições presidenciais




Abaixe ou entre embaixo da cama, pois já começou o tiroteio eleitoral para a próxima eleição presidencial. Já estão valendo troca de farpas, indiretas, rivalidades eternas e rixas pessoais.

Faltando mais de um ano para as eleições presidenciais desta nossa nação, os virtuais candidatos já estão alvoroçados e tentando formas suas bases de apoio para chegarem à eleição, ou reeleição se for o caso.

Um nome forte que aparece para 2014 é o do Governador do estado do Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB. A Dona Dilma e o Seu Lula tiveram nas suas eleições uma quantidade esmagadora de votos no norte e nordeste do país, mas isso pode estar ameaçado se Eduardo Campos efetivar sua candidatura, pelo fato de ser quase rei no nordeste. Um fato que aparece constantemente é que o PSDB sempre é mais votado no Sudeste e Sul, e o PT no Norte e Nordeste. Com a candidatura do Eduardo, estes votos do Nordeste se dividem e embola totalmente!

Aécio Neves, nome forte para concorrer à presidência pelos tucanos, começa a disparar também. O mesmo disse que o maior programa de distribuição de renda do país não foi o Bolsa Família, mas sim o Plano Real. Aécio diz não temer debates públicos contra a atual presidenta, e disse que vai pra cima da Dilma, no bom sentido da frase. Com os votos divididos na parte de cima do mapa, este, ou qualquer outro candidato escolhido para representar o PSDB entra firme na corrida.

Vale apena ressaltar que Dilma e Eduardo são aliados até o momento, amigos que querem mais é apunhalar o outro pelas costas. Vamos aguardar, ver o que cada um vai apresentar de proposta, esperar nossas caixinhas de correio encherem de material de campanha e os carros de som os aqueles dançantes jingles.
Que cada cidadão tenha consciência do seu voto, para juntos construir um Brasil de verdade, sem escândalos e justo. Aquele Brasil que, no momento, só existe em nossos sonhos. Cada coisa...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

19 Anos sem o Mito...




Ayrton Senna da Silva, um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, nasceu em São Paulo, no dia 21 de Março de 1960. Seu grande desempenho em categorias anteriores da Fórmula 1 o elevou rapidamente, fazendo sua estreia em casa, no Grande Prêmio Brasil de 1984 pela equipe Toleman, levando esta pequena equipe a resultados jamais conquistados na história.

No inicio de sua carreira com a velocidade, Ayrton Senna correu de kart e foi campeão da Fórmula 3 britânica e passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial.

Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1, pior que a dos Martins e dos Cóis. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a temporada de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost.

A história desse mito começa simplesmente por acaso. Um acaso que veio a render bons frutos. Ayrton ganhou seu primeiro kart aos três anos de idade, mas na verdade, o kart não foi comprado especialmente para ele, mas sim para sua irmã Viviane, que recusou o presente, participando diretamente da carreira do piloto. Era um “brinquedinho” simples, feito com um motor de cortador de gramas, com apenas 1 HP de potência.
Senna via aquilo apenas como uma brincadeira. E brincando assim, ele conquistou uma nação com seu estilo de corrida, sua determinação e garra.

E, infelizmente com esta mesmo brincadeira, foi que no dia 1º de Maio de 1994, Senna colidiu-se violentamente com o mudo de concreto da curva Tamburello, do circuito de San Marino, na cidade de Imola, Itália, indo a 300 km/h diretamente para o lado de Papai do Céu. O Impacto foi tão grande, que sua Williams ficou completamente destroçada. A notícia oficial de sua morte foi difundida no Brasil pela TV Globo, com a pessoa do repórter Roberto Cabrini, num daqueles plantões da Globo de noticias urgentes, que tem aquela musiquinha que dá um frio na barriga. A frase do repórter foi: “Morreu Ayrton Senna da Silva, uma notícia que a gente nunca gostaria de dar!”.

Nesse ano de 2013 faz 19 anos que este grande astro deixou de brilhar aqui na terra, deixando apenas saudades e as lembranças das emocionantes corridas, aos gritos de “Ayrton Senna do Brasiiilll!!”

Não encerrarei esta matéria com o meu característico “cada coisa”, em forma de luto, mas sim encerrarei com uma grande Frase de Ayrton Senna da Silva:

"No que diz respeito ao desempenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz."

Vinagrete fica mais caro que o churrasco!



Com certeza o assunto que mais chamou atenção nas mídias sociais no mês de abril foi o aumento abusivo no preço do tomate. Além de ter virado piada sem graça, o tomate virou pesadelo dos economistas também. Hoje o alimento é a principal dor de cabeça dos economistas do governo.

Segundo estatísticas, a inflação cresceu 6,59% e o preço do tomate 122,13%. Isso preocupou muito a nossa redação. Diegão Silva que sempre é responsável por levar o vinagrete nos nossos churrascos pela primeira vez na história saiu no prejuízo. Isso porque em muitos supermercados de São Paulo o quilo do tomate estava mais caro que um quilo de carne para churrascar o churrasco.

Para termos uma ideia, no Pão de Açúcar, supermercado de rico, o quilo chegou a R$ 13,64. Pouca diferença do Davó, supermercado de pobre que vendia o tomate por R$ 11,98 o quilo. A diferença mesmo é que rico não come tomate.

Os entendidos em tomate dizem que o aumento abusivo é culpa do clima, pois as fortes chuvas em regiões produtores prejudicou a safra. O aumento do diesel também colaborou. Outros dizem que é estratégia do governo para que o povo não jogue tomate neles quando estiverem discursando sobre a inflação.

Agora, nada se compara ao caso que aconteceu em Araçatuba, interior de São Paulo. Um frentista agrediu sua mulher e a deixou trancada dentro de casa, motivo, falta de tomate na salada. Acho que ele chegou em casa e perguntou: “Cadê o tomate mulher?”. Ela deve ter respondido: “Melhor você perguntar lá no Posto Ipiranga...”.

O indivíduo foi preso e pagou uma fiança de 800 reais para ser libertado. Dinheiro que daria para comprar tomate, ou não.

E vocês, caros leitores, se preparem porque a tendência econômica do nosso país é que a inflação suba ainda mais e não só o tomate fique caro. Produtos como a manteiga/margarina e derivados do trigo também deverão ter reajuste. Assim, o velho pão com manteiga terá que ser substituído por churrasco também, coitados dos animais e do nosso colesterol.