terça-feira, 7 de maio de 2013

Um por todos e todos por um, ou cada um por si?





Hoje dispus do meu precioso tempo para falar de trabalhos em equipe. O material mais difícil de trabalhar neste mundo é o ser humano. Se alguma máquina dá pau, chama o Severino da manutenção, se a produção de uma empresa não está do modo adequado, contrata-se uma equipe para parametrizar suas linhas. Agora trabalhar diretamente com o público é uma atividade complicada.

O pobre é uma criatura engraçada: você não precisa aumentar o salário dele, mas dê um carguinho para ele e veja como vira a cabeça da pessoa. Isso mesmo, um pouco de dinheiro a mais no dia 5 não vai fazer a pessoa mudar não, mas muda ela de auxiliar do assistente do ajudante I, para auxiliar do assistente do ajudante II. Tem pessoas que por conta disso desvairam da cabeça e passa a tratar mal os próprios companheiros de trabalho. Às vezes por causa de uma patente mínima que seja, a pessoa já se sente o Silvio Santos dentro do SBT.

Ainda falando de emprego, tem aquelas pessoas que não tem cargo nenhum e mesmo assim se sentem chefes, passando o trabalho dela para você e fica só na dela, coçando o glúteo. Isso acontece também nos trabalhos acadêmicos, onde os folgados integrantes esquecem-se de fazer a parte deles para cobrar a parte dos outros, sentindo-se a ultima bolacha do pacote, o gerentão do negócio, o bam-bam-bam.

Mas não há bicho pessoa mais competitiva do que mulher. Tive a experiência de trabalhar em uma equipe que, além de lidar direto com o público, tinha um grande percentual de mulher. Rolava uma fofocaiada do inferno e a equipe era mais competitiva do que futebol na rua. Como éramos divididos em postos por escalas, a muierada chegava e via a escala uma da outra ao invés da própria, para falar “ela tá num lugar bom e eu num ruim!” Uma vivia de cara virada para a outra. Gentalha...

Enfim, o ruim de trabalhar com o ser humano é porque cada um tem seus egos e vaidades, não dando o braço a torcer e não escutando opiniões alheias. Até hoje conheci pouquíssimas pessoa com espirito de equipe verdadeiro. Já vi muito é leva-e-traz, os falsos humildes e os do tipo jogadores, que se fingem de bonzinhos, mas não mede consequências para subir na vida ou na empresa. Este tipo eh bem perigoso também.

Se fosse falar de todos os tios de pessoas que existem, ao invés de texto, isso ia virar uma enciclopédia. Fica para uma próxima detalhar os tipos de pessoas. Encerro o texto com a frase:

“Trabalhos em grupo, unindo as pessoas desde a época de Caim e Abel!”.

Cada coisa.

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