Geralmente esse espaço do jornal é dedicado a temas
religiosos. No entanto, duas coisas que o povo era acostumado a não discutir,
viraram os maiores temas de discussão no nosso país: religião e política.
A cada vez que vejo isso nos noticiários cresce uma
convicção na minha cabeça: esse caso Feliciano é jogada política e não defesa
de seus ideais religiosos.
Ele e sua corja, a chamada “bancada evangélica” só se
preocupa com uma coisa: atrapalhar os projetos da “bancada dos homossexuais”
liderada por Jean Wyllys. E vice versa.
Nunca, em nenhum momento eu vi os “evangélicos” se
preocupando com o que Jesus realmente espera deles, que é combater a corrupção,
a miséria, a violência e a desigualdade que há no nosso país. Eles só se
preocupam se Fulano está queimando a rosca, se Ciclano pode se casar com
Beltrano e toda essa viadagem.
Eu vi várias pessoas na internet com cartazes dizendo que é
isso, aquilo e que Feliciano não os representa. Eu não sou ninguém, sou um zero
à esquerda, mas nem Feliciano e nem Wyllys me representa.
O que acontece é que os cristãos pregam o amor na igreja,
mas na política não o praticam. E essa história de convocar a igreja para
defender Feliciano é uma grande manobra política. Tanto que mais de 150 líderes
religiosos de grande expressão também dizem que Feliciano não os representa.
Os homossexuais também estão errados. Eles não devem
desafiar a igreja e provocar os religiosos, assim eles nunca conseguirão
alcançar as conquistas que almejam. Essas atitudes não agregam em nada e só
atrapalham a sua luta, já que a imensa maioria da população ainda é religiosa.
Por fim, já disse que essa “guerra” na mídia é ruim para os
dois lados. Mas pode vir a ser bom, caso a igreja expresse o amor de Deus que
ama mesmo quem lhe rejeita. E pode ser ainda melhor se os homossexuais
mostrarem a sociedade seu lado amoroso e afetuoso, mostrando a todos que
independente de sua opção sexual são filhos de Deus como qualquer outro.
Cristãos, parem de ser tão políticos e se tornem mais
cristãos. Essa jogadinha para aumentar a “bancada evangélica” na eleição do ano
que vem, não vem sendo conduzida de acordo com o que Cristo nos ensinou.
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