sexta-feira, 10 de maio de 2013

Feliciano não me representa! Nem o Wyllys...


Geralmente esse espaço do jornal é dedicado a temas religiosos. No entanto, duas coisas que o povo era acostumado a não discutir, viraram os maiores temas de discussão no nosso país: religião e política.

A cada vez que vejo isso nos noticiários cresce uma convicção na minha cabeça: esse caso Feliciano é jogada política e não defesa de seus ideais religiosos.

Ele e sua corja, a chamada “bancada evangélica” só se preocupa com uma coisa: atrapalhar os projetos da “bancada dos homossexuais” liderada por Jean Wyllys. E vice versa.

Nunca, em nenhum momento eu vi os “evangélicos” se preocupando com o que Jesus realmente espera deles, que é combater a corrupção, a miséria, a violência e a desigualdade que há no nosso país. Eles só se preocupam se Fulano está queimando a rosca, se Ciclano pode se casar com Beltrano e toda essa viadagem.

Eu vi várias pessoas na internet com cartazes dizendo que é isso, aquilo e que Feliciano não os representa. Eu não sou ninguém, sou um zero à esquerda, mas nem Feliciano e nem Wyllys me representa. 

O que acontece é que os cristãos pregam o amor na igreja, mas na política não o praticam. E essa história de convocar a igreja para defender Feliciano é uma grande manobra política. Tanto que mais de 150 líderes religiosos de grande expressão também dizem que Feliciano não os representa.

Os homossexuais também estão errados. Eles não devem desafiar a igreja e provocar os religiosos, assim eles nunca conseguirão alcançar as conquistas que almejam. Essas atitudes não agregam em nada e só atrapalham a sua luta, já que a imensa maioria da população ainda é religiosa.

Por fim, já disse que essa “guerra” na mídia é ruim para os dois lados. Mas pode vir a ser bom, caso a igreja expresse o amor de Deus que ama mesmo quem lhe rejeita. E pode ser ainda melhor se os homossexuais mostrarem a sociedade seu lado amoroso e afetuoso, mostrando a todos que independente de sua opção sexual são filhos de Deus como qualquer outro.

Cristãos, parem de ser tão políticos e se tornem mais cristãos. Essa jogadinha para aumentar a “bancada evangélica” na eleição do ano que vem, não vem sendo conduzida de acordo com o que Cristo nos ensinou.

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