Uma fiel de nome não revelado moveu uma ação na justiça
contra a poderosa multinacional Igreja Universal do Reino de Deus. A revolta da
fiel foi pelo seguinte motivo: após a realização de um trabalho profissional, a
Dona Fiel conseguiu arrecadar uma quantia em grana, faz-me-rir, bufunfa, tutu,
ou simplesmente dinheiro. Ao tomar conhecimento do tal feito, o pastor da
igreja que a fiel frequentava tentou, com um grande poder persuasivo, convencer
a mesma a doar este dinheiro todo para a organização religiosa em forma de
dízimo, e conseguiu. Porém, pouco depois o pastor evaporou-se com a grana. A
fiel apresentou um forte quadro de depressão após o ocorrido, tanto pelo
ocorrido quanto por ficar sem emprego e sem dinheiro. Após a ação a instituição
religiosa foi sentenciada a devolver a bagatela de R$ 74.341,40 para a fiel,
com acréscimo de juros de 1% ao mês.
Agora, meu caro leitor: já pensou se a moda pega? Se todas
as pessoas que se sentirem enroladas no segmento religioso tiverem o dinheiro
devolvido, e com juros em cima do montante? Iam ter que ser vendidas algumas
filiais para o tal ressarcimento, e estranharia muito se sobresse alguma
igreja. Ou o cidadão brasileiro, que é assaltado sempre com impostos abusivos,
mas não tem direito a educação de qualidade, saúde pública de qualidade,
esporte, cultura e lazer... se este reembolso acontecesse, todos os cidadão
brasileiros ficariam ricos, e as verbas seriam menores para desvio de políticos
que não valem “o que o gato enterra. Já pensou se os empresários pedirem o
salário de volta para aquele funcionário enrolado que não faz nada, e que o
trabalho mais pesado que tem é almoçar em dia de feijoada? Esse sim ia ter que
pagar para trabalhar. Infelizmente, tem dinheiro que se vai e não se volta em
forma de resultado. Não só no quesito pequenas igreja e grandes negócios, mas
em vários segmentos.
Até me surge uma duvida: Será que os usuários de drogas
que são mal atendidos ou compram bicabornato de sódio ao invés de cocaína, ou
orégano ao invés de maconha, colocam a boca no pau (no bom sentido da frase)?
Cada coisa.
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