Hoje, tudo roda em torno das redes sociais. Se você quebra uma perna, posta no Facebook se está se sentindo carente, posta no Facebook As menininhas colocam uma frase qualquer, tipo “Vai pensando que em briga de saci não tem rasteira” e coloca uma foto dos glúteos virados para o espelho. Tem gente que e mais feio do que brigar com o irmão por causa de mistura, coloca uma maquiagem mais forte do que a do Patati e lá vai a foto pro “face”. Há também os fissurados por academia, que postam fotos de homem musculoso a todo minuto. Se eu quisesse ver homem musculoso, ia para frente do espelho (mas sem tirar foto fazendo biquinho para postar).
Agora, quem fica convidando pra joguinhos na rede social, merece um lugarzinho no inferno com tudo incluso, hein? Quer se divertir, faça isso, porém sem incomodar ninguém. Uma amiga minha colocou alfo sugestivo em seu mural, dizendo: “Eu vou começar a "printar" e marcar aqui quem me convida para joguinhos.” (créditos à sensata Cintia Leite). Gostei da ideia e da iniciativa! Quem te marca em fotos ou imagens que não tem nada a ver, podem ir junto, para economizar com o frete.
Acho que um dos maiores desgostos que tive na vida foi abrir meu Facebook e me de parar um uma imagem que tentarei descrever: era uma imagem dividida em duas partes, proveniente de uma página de funk. Na imagem continha as seguintes opções: Se você prefere funk com putaria (daqueles que o cara fala que vai pegar a menina, abrir e fechar e chamar de gaveta, jogar na parece e chamar de lagartixa) curta a imagem, ou se preferir funk de consumismo (aquele dos cordões de ouro, da Oakley, La Coste, Juliet e o caramba a quatro), compartilhe a imagem. Ah, não vá pensando que eu conheço funk, que ousam chamar de musica, mas quem não mora, experimenta dar uma volta pela Vila São Pedro num sábado de sol, vai ter que desviar de um carro que te convida pra ir para o cabaré, vai ficar com dor de cabeça ao som de “Ahhhh, lelek lek lek” ou querer mudar para Marte ao som de “fiu fiuuu”, o novo hit. Você até decora essas coisa, porque pensam que o ouvido de todo mundo é privada.
Talvez em outras redes sociais, o Hashtag (#) pode servir de alguma coisa, mas no Facebook não serve de nada! Na rede Twitter, ainda serve para caracterizar certos temas, e o # “linka” as informações. Ainda é tolerável # em apenas uma palavra, tanto que uma das mais usadas é o #partiu, mas uma frase iguala que segue, é uma besteira desnecessária: #você #que #escreve #tudo #assim, #fique #sabendo #que #é #muito #chato! #Não #serve #de #nada #os #seus #hashtahgs. E ainda tem pessoas q postam uma foto de uma feijoada de postam #feijão, # linguiça, #rabo, #bacon, #farofa, #happy, #brazilian, #caipirinha. Isto para mim é #frescura.
Enfim, entre redes, hoje em dia estou preferindo uma rede preguiçosa pra deixar, em minha volta sinfonia de pardais, cantando para a majestade, o sabiá! ♫♪
Cada coisa.
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