segunda-feira, 29 de abril de 2013

Até que a morte ou o divórcio os separe...



 Casamento, a união de duas pessoas que se amam e querem passar o resto da vida juntas e constituir família, certo? Sim, se estivéssemos na década de 50.Naquele tempo o casamento era sim duradouro e as coisas eram mais respeitosas.
Hoje em dia o casamento deixou de ser uma união pra se tornar um jogo de xadrez em que os adversários estudam cada lance pra ver quem vai sair ganhando no final, ou seja, já entram no barco pensando na melhor maneira de sair quando ele afundar.
Eu poderia fazer aquelas piadinhas clichês como “se casamento fosse bom não precisava de testemunha” ou “se casamento começa no quarto e termina na pensão” e até uma mais machista como “se casamento fosse bom pro homem igual é pra mulher, ele ficaria de
branco e não de preto.” Mas a coisa é bem mais seria...
A irresponsabilidade no casamento e a certeza de que ele não vai durar já vem até com data certa a maioria dos casórios não resiste a famosa “crise dos 7 anos” que é quando um se enche da cara do outro e da o famoso pé na bunda. Um casamento que certamente começou por uma imposição dos pais ou por uma gravidez indesejada.
O fato é: tem muita gente que não ta preparada pro casamento (homens na maioria), a possibilidade de viver junto com uma pessoa e abrir mão da própria liberdade e algo difícil. O que pra muitas mulheres é o sonho de uma vida casar numa igreja, de vestido branco e todas aquelas parafernálias, pra um homem é um fim de uma era de baderna e zoação, onde ele sabe que até pra ir jogar um futebol com os amigos vai ter que barganhar um cineminha ou uma visita à casa da sogra.
Sem contar os riscos que numa suposta separação, alguém pode perder tudo que tem como casa, carro e afins e ver tudo ficar com um cônjuge que tinha tudo premeditado (isso vale tanto pro homem quanto pra mulher, porque de gente interesseira dos dois sexos tem é sobrando). Se bem que é bem melhor uma separação amigável do que um casal que se mata na pancada na frente dos filhos e que acaba não se separando pra preservar as crianças (estranho não é mesmo?).

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