domingo, 7 de abril de 2013

Dois Anos do Massacre de Realengo



Há exatamente dois anos, um homem com 23 aninhos de idade, com nome de Wellington Menezes de Oliveira, entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio de
Janeiro na manhã de sete de Abril, atirando contra alunos em salas de aula lotadas.
Wellington foi aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque.

Ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de arma tem capacidade para 6 balas, o suficiente para descarregar a sua fúria, até então não entendida. Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra aos alunos. Sem nenhuma consulta a direção ou secretaria da escola, liberou seu acesso ao interior da escola.
De acordo com testemunhas, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula, e começou a atirar, se sentindo o Rambo dentro da sala. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola.

O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. Quando o mesmo chegou à escola, já ouviu os disparos e subiu para o segundo andar, onde o homicida agia. O policial encontrou o meliante saindo de uma sala, e o baleou. Logo em seguida, Wellington assinou seu passaporte para o outro mundo, cometendo suicídio.

Segundo informações da polícia do Rio, o perturbado não tinha antecedentes criminais. Em vídeos deixados por Wellington na internet, ficava bem clara a idéia de que o crime vinha sendo premeditado há um bom tempo, e a justificativa do assassino aos alunos foi que ele sofreu muito preconceito por parte dos outros alunos em sua época de estudante, o que chamam por aí de bulling, a palavra do momento. Ele diz em seus vídeos que viria a cometer esse ato para as autoridades abrirem os olhos com esse tipo de comportamento de uns alunos para com os outros. Wellington cita que era tratado com diferença e que era vitima de atos de covardias das outras pessoas, mas em momento algum ele define o que os outros alunos faziam com ele realmente.
Se todos tomarem atitudes drásticas desse jeito, com estas formas de protesto, a coisa tende a piorar.

Nesse nosso Brasil tem muitas coisas que são visivelmente erradas, protestando desse modo por todas as coisas erradas, o Brasil ia virar um país fantasma em menos de uma semana. Enquanto a população efetuar manifestos colocando fogo em ônibus e fazendo justiça com as próprias mãos, os prejuízos serão ainda maiores. Cada coisa.

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