Retirei-me dos arredores e fiz uma viagem até a Islândia pra relaxar.
Muitos vão se perguntar “porque diabos ele foi pra Islândia se tem tanto lugar bom pra ir ?”
Simples. Pelo mesmo motivo que vocês humanos economizam até o ultimo centavo e passam fome pra poder pagar pra passar frio num fim de semana fuleiro em Campos do Jordão. Se achando os europeus e gastando uma dinheirama em um simples copo de chocolate quente e sem contar que muitas dessas pessoas saem da casa delas aqui, que elas mesmas chamam de barraco e vão pra lá pra casas de madeira gentilmente chamadas de chalés (os barracos de rico).
Eu não, já que sou muito bem remunerado por esse conceituado jornal, fui mais besta ainda e fui passar frio na Europa.
Mas voltando a falar da Islândia, fui muito recebido pelo povo de lá. Os esquimós apesar de sua fama são pessoas calorosas e tratam bem os turistas. Ganhei até um casaco de pele pra quebrar o gelo.
Sou acostumado com costumes culturais estranhos, mas os islandeses me deixaram bem admirado, começando pelos dois maiores ídolos do povo o jogador Eidur Gudjhonsen que Deus sabe como já jogou em times como o Chelsea e o Barcelona e a cantora Björk que ninguém sabe ao certo qual ritmo que ela canta.
Quando pensei que o frio era a pior parte me deparei com a culinária exótica de lá, numa festa anual que dura desde o tempo dos vikings chamada Porrablót. Nesta ocasião é servido o Porramatur, um banquete que inclui o hakarl (carne de tubarão apodrecida) como atração principal, além de testículos de cabrito, salsicha de fígado de ovelha, pudim de sangue de carneiro, barbatanas de foca curada e Brennivín, a cerveja islandesa (admito que dispensei os testículos de cabrito e a cerveja).
No fim das contas acabei sendo expulso do país só porque fui caçoar do povo. Eles realmente acreditam em elfos e duendes. Aí perguntei como eles faziam pra exportar as criaturas magicas da Irlanda do Norte e deu no que deu...
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