O dia 5 sempre foi um dia feliz para o povão. É dia do
pagamento, dia do povão comer sanduíche de presunto. Mas o dia 5 de março
acabou sendo um dia triste para o povo, principalmente o povo venezuelano.
Há um mês, o presidente do país, Hugo Chávez, de 58 anos, partiu para o
outro lado da vida. No início de dezembro, ele viajou a Cuba, para submeter-se
a quarta cirurgia para combater o tumor que ele adquiriu sem querer querendo em
junho de 2011 e que nunca foi tratado de maneira inteiramente transparente pelo
governo venezuelano. Isso deixou o povo intrigado.
Chávez esteve à frente do governo venezuelano por quase 14
anos, período em que reduziu as desigualdades sociais no país, com uma forte
política assistencialista, afinal quem come e não divide nada fica com a
barriga inchada. A economia era baseada em uma das maiores reservas de petróleo
do mundo. Ele queria dar o melhor ao povo, inclusive roupas para quem precisa,
como as moças das revistas que um amigo dele “lê”.
Por outro lado, deixa um país com violência e inflação em
alta, além de uma sociedade radicalmente dividida entre militantes que o
idolatravam, que era a grande maioria e opositores que não tinham paciência com
ele.
E como cada um pensa naquilo que te faz falta,
me uno aos simpatizantes desse grande líder latino-americano, comprometido com
seu povo. Tenho certeza que seu país enterrou o seu corpo, mas jamais enterrará
seus ideais. Se enterrarem, que burros, daremos zero para eles!
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