Um
cidadão de Porto Rico, que atendia pelo nome de David Morales, com idade de
dois patinhos na lagoa, foi friamente executado num acerto de contas na cidade
de San Juan. Esse caso despertou a curiosidade dos veículos de comunicação de
outros países, inclusive deste humilde veículo de comunicação que você está
lendo.
Mas por
que tanta curiosidade para um assassinato que, infelizmente, faz parte do
dia-a-dia desse mundo, com a banalização da violência, com cidadãos que matam
uns aos outros até por causa de pipas ou times de futebol? Na verdade, o que
atraiu a mídia não foi o assassinato em si, mas sim o velório do jovem que passou
desta para o outro lado. O tal funeral recebeu várias pessoas descrentes
naquilo que ouviram comentar e foram ver com os próprios olhinhos de noite
serena, que a terra há de comer ou com seus óculos que um dia hão de se
espatifar.
Ao
invés do tradicional e conhecido terno de madeira, os familiares de David
optaram por algo mais radical e bem diferente. Sugeriram para a agência
funerária contratada que colocasse uma potente motocicleta Honda CB-600 F4
Repsol. Como você pode ver na imagem, a funerária fez um trabalho perfeito. E novamente
falo que o cara que está sobre a moto está mortinho da silva.
Imagina
se isso vira febre mundial e essa moda pega? Quer dizer que se o sonho do
finado fosse ser operador de submarino, o velório dele seria no fundo do mar,
com os entes queridos que viessem prestar a ultima homenagem trajados com
roupas de mergulho e balão de oxigênio? Ia ser o primeiro caso de uma pessoa
que foi “enterrada na água”.
E se morre um cara que
disputa corrida de cavalos, vulgo jóquei, teria que matar e empalhar o pobre do
animal (me refiro ao cavalo), para colocarem o piloto do cavalo na cela e assim
ficar aquela coisa bonita no velório, até com som ambiente de corrida de
cavalos.
Eu
quero que do meu fatídico e derradeiro dia, eu esteja trajado de piloto de
avião, voando alto e, antes de acabar o velório, eu assumir o controle do
avião, assim levo uma galera comigo para o outro mundo. Tem um amigo meu que
sempre quis ser bruxo, deixo o recado que não vou fazer nenhuma vassoura voar equilibrando
ele.
Ah se a moda pega! Cada coisa!
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